Marie Crous



 

De origem modesta, Marie Crous se tornou uma escritora e professora talentosa na Charlotte-Rose de Caumont La Force.  Em 1641 ela publicou um estudo sobre o sistema decimal, que dedicou à "the saffron-tinted princess". Madame de Combalet, duquesa d'Aiguillon, sobrinha do Cardeal de Richelieu e um conhecido mecenato; ela era amiga de Marin Mersenne. Contudo, Marie Crous nunca foi mencionada pelos notáveis membros de acadêmicos e cientistas dentro da ordem religiosa Católica Romana Mínima, que dominou a pesquisa científica na França durante aquele período e ela nunca foi reconhecida como uma mulher erudita. Seu trabalho, publicado por Simon Stevin, vai muito além do que era fornecido naquela época em manuais de cálculo. Ela escreveu:

O ponto decimal (hoje chamado de virgule em francês) para separar a mantissa das partes decimais, e bem como o uso de um zero na parte decimal para indicar que uma casa está ausente. Ao fazer isso, ela deu forma aos números decimais atuais.

Talentosa tanto na escrita quanto na matemática, desenvolveu entre outras coisas dando como base para o desenvolvimento do método de Pestalozzi na qual ela chamou de divisão denominacional, que tem grande utilidade para os cálculos mentais, notadamente em sua aplicação na regra de três .

A obra de Crous (a primeira edição datada em1635-1636) começa com uma epístola para o seu nobre mecenato. Ela expressa gratidão por sua ajuda nestes termos:

 

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